e notável da parte dos Leões. Isso na primeira parte não aconteceu, embora não jogassem mal. Já na segunda parte tudo mudou, até o equipamento! A tal super-exibição aconteceu. Deivid (2), que foi muito bem vendido, e Nani (1)
foram os marcadores dos golos que superaram os grandissimos golos de Zé Manel. Destaque para as exibições de Pipi e Carlos Martins.
KOKE
Derby é derby. Jogar contra o Benfica mexe sempre o sistema nervoso de qualquer Sportinguista que se preze. Eu não fujo à regra. Embora fosse o melhor sítio para ver esse jogo, não fui ao estádio devido ao elevado preço (43€) e, admito, pelo grande sentimento de decepção e tristeza depois do jogo contra o Marítimo. Resultado: vi o jogo em casa, sozinho, destruindo todo o conceito de unhas. Antes de se ver jogo jogado no Estádio da Luz (pequeno arrepio de nojo), o Benfica era claro favorito a levar os 3 pontos.
O coração batia, as pernas tremiam. Sentia todo o meu amor e devoção pelo clube. Ao mesmo tempo pensava que se não visse aquele jogo ia ficar muito mais descansado, escusando de perder 4 anos da minha vida em 90 minutos. O Benfica adiantou-se no marcador injustamente. Já que na primeira parte tivemos pelo menos 3 situações de golo e o Benfica nem uma fez em 90 minutos. No início da segunda parte pensei “se o Sporting não ganha isto deixo de ver futebol.” Se o meu clube não ganhasse, o conceito de “a equipa mais forte ganha”, ou mesmo “justiça no futebol”, deixava de existir. Não sendo possível eu aguentar a resultados injustos. Mas, felizmente, a justiça foi feita. Sporting foi a única equipa a jogar futebol, e bom futebol, na casa do eterno rival. Não me lembrava de ver o Sporting jogar assim tão bem num derby.
Perdi 4 anos da minha vida, fiquei sem unhas, rouco, de rastos…mas faria tudo outra vez.
Acabado o jogo dava graças ao meu pai por ser deste clube tão grandioso e tão especial que é o Sporting Clube de Portugal.
A vitória neste jogo foi para a equipa que mais sente o clube. Jogadores como o Custódio, João Moutinho, Carlos Martins, Sá Pinto sentem a camisola, como nenhum jogador do Benfica sente pela camisola encarnada. Viu-se toda uma equipa eufórica por ganhar e contrariar o mais provável. Vi os jogadores a entregarem a camisola aos mil quinhentos e tal adeptos que lá estavam a cantar e a apoiar. Isso é o meu Sporting. Isso é o meu clube!
Depois de tanto sofrer era altura de envergar o cachecol, sempre, vitorioso e pôr a garganta ainda mais rouca.
Agora e sempre, amo o Sporting!
É verdade. Ano novo, Sporting confuso. Abel, Caneira e Ramagnoli são as contratações de Inverno e nenhuma delas me dá uma confiança segura. Olho para os jornais e vejo um Benfica mais reforçado (merda de clube), vejo um porto que foi buscar um jogador que é simplesmente abusador, pelo que o vi a jogar no Brasil. Enfim, parece que a família Sportinguista já se habituou a esta política de contratações.
Hoje vamos ao terreno do Braga. No ano passado o Pinilla fez o jogo da vida dele, ao serviço pelo SCP, marcando três golos de boa qualidade (visível na imagem). Lembraste onde vimos o jogo Chuva? Acredito nos três pontos. Acredito neste jogo e em todos os jogos onde vejo aquela camisola verde com o leão ao peito que tanto me arrepia.
Se não fosse a sinistra e chata gripe que me ataca nos dias de hoje, estaria no norte a gritar pela nossa equipa. Tenho que sofrer em casa, disparando asneiras a torto e a direito e pontapeando a mesinha que fica no centro da minha sala, ou então juntar-me aos meus companheiros de sofrimento e nervos que amam o clube como eu.
Amor do meu coração, ganhas ou percas, é já uma satisfação ver-te novamente nos relvados. Força Sporting!!!
S.L.
